sábado, 20 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

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Breve história do cinema pornográfico - #1


Obvius


Quando se fala de sexo como conteúdo artístico, a questão entre pornografia e erotismo vem à mente de qualquer pessoa interessada neste tipo de debate. O que seria o erotismo? O que seria a pornografia? Inúmeras respostas sempre surgem, sendo a mais comum de todas a referência direta ao explícito para rotular a pornografia. A etimologia das palavras também ajudam a criar uma pequena diferenciação. Enquanto erotismo vem de Eros e significa literalmente “desejo amoroso”, a pornografia vem das prostitutas, já que a grafia portuguesa vem do grego pornographie, que significa “tratado sobre as prostitutas”.

Mas esta separação etimológica parece ser mais uma maneira de aceitar a exploração sexual social do que admitir a existência de beleza e arte em algo mais explícito do que só sugerido. O artista plástico Paulo Rafael dá uma definição interessante sobre o tema em texto feito para comentar a obra do também artista plástico Gil Vicente: "O senso comum aponta diferenças entre erotismo e pornografia. Entretanto, quando se procura catalogar tais diferenças, entra-se em um campo subjetivo, pois essas fronteiras dependem do observador ou do contexto cultural e não das características intrínsecas do objeto (erótico ou pornográfico). Afinal, já foi dito que a pornografia é o erotismo dos outros. Erótico e pornográfico não podem ser diferenciados apenas com base em conceitos de explícito e implícito. Assim, em geral procuro evitar o termo erotismo, utilizando apenas o termo pornografia, ampliando seu significado. Pornografia como representação do desejo sexual, uma sexo-grafia ou uma desejo-grafia, na mesma linha de pensamento que conduz a palavras como geografia, litografia e xilografia".

Aos poucos, o pornográfico ganhou cada vez mais espaço. Na Europa, os filmes chegaram ao explícito com mais velocidade que os norte-americanos. Há registros de fitas explícitas de 1910. Entretanto, comercialmente, os primeiros filmes explícitos do cinema pornográfico foram produzidos em Buenos Aires, na Argentina, em 1904 e de lá exportados para o mundo todo, inclusive para os EUA. Porém, precisar a data exata do primeiro filme pornograficamente explícito é quase impossível, principalmente porque não havia uma preocupação em registrar este tipo de dado na época Free ride (1915) e On the beach (1916) podem ser tidos como os primeiros filmes oficiais do cinema pornô, ainda que não tenham sido lançados comercialmente nos cinemas. Eram exibidos especialmente em bordéis. Repleto de humor e cenas explícitas, os dois filmes foram produzidos por pessoas do meio cinematográfico, aplicando todas as técnicas de ponta disponíveis na época.

Nas décadas seguintes, o cinema pornográfico vivia na marginália, sem fazer parte de um circuito comercial grande. Por incrível que pareça, foi também um período de fertilidade criativa de autores, que tinham todo um campo aberto para explorar cenas explícitas com outras suaves para criar trabalhos de forte estética.

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Foi no final da década de 1960 que o cinema pornográfico ganhou os cinemas. O senso comum afirma que o primeiro filme lançado foi Mona, a ninfa virgem, de 1970, seguido por Flesh Gordon. Porém, um pouco antes disto, cineastas europeus, em especial os italianos como Tinto Brass e até mesmo o gênio Pier Paolo Pasolini, já investiam no explícito como parte integrante da narrativa.

A chegada dos filmes pornográficos aos cinemas criou novas ondas na indústria e uma nova maneira de encarar a maneira de produzi-los. Se antes quase não havia preocupação com qualquer tipo de enredo, os novos filmes agora necessitam do absurdo para criar uma linha narrativa. Foi também quando surgiram os famosos “cumshots” (cenas de ejaculação) para finalizar a cena, padrão este que continua como um dos mandamentos do estilo.